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O tema de hoje não podia deixar de ser… contrações uterinas… até porque temos um vídeo para acompanhar esta breve explicação que se segue.

A maior componente do útero é músculo (miométrio), um músculo liso, e portanto de contração involuntária.

Durante a gravidez o útero cresce para se adaptar e permitir o crescimento do bebé, placenta e liquido amniótico. Passa de um volume de aproximadamente 10ml para 5000ml (numa gravidez única!). Este crescimento ocorre à custa do crescimento das células miometriais (células musculares do útero).

Durante a gravidez, principalmente a partir das 20 semanas ocorrem contrações de Braxton-Hicks  (que nós chamamos de falsas porque não estão associadas ao trabalho de parto), estas contrações são indolores, espaçadas e não rítmicas.

As contrações do trabalho de parto são dolorosas, rítmicas, com o intervalo entre elas a encurtar e têm repercussão no segmento inferior do útero e colo uterino permitindo o encurtamento e a dilatação do colo para permitir a passagem do bebé.

As contrações, como em qualquer músculo liso são involuntárias e mediadas por hormonas (prostaglandinas e ocitocina).

Existe um aparelho – cardiotocógrafo que nos permite registar a presença de contrações uterinas, sua intensidade e ritmo e ao mesmo tempo regista a atividade cardíaca do bebé.

A cardiotocografia é um elemento chave no acompanhamento seguro do trabalho de parto pois permite avaliar, não só a evolução deste, como a resposta do bebé às contrações e intervenção rápida no caso de o bebé estar em sofrimento.

A cardiotocografia é também utlizada nas últimas semanas de gravidez para avaliar o bem estar fetal e a presença/ausência de contrações.

Na verdade não vou escrever muito mais, deixo apenas o convite a verem o link que se segue cliquem AQUI … está tudo isto explicado e ainda mais.

Vale a pena ver…

Beijo grande e partilhem!

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