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Porque me preocupo com as minhas pacientes, e a atualização é sempre muito importante ontem passei mais um dia em formação. O Futuro é Agora, e eu gosto de viver no Agora sempre a olhar para o  Futuro.

Desta vez numa área nova para mim que está a iniciar-se em Portugal, a Ginecologia Estética Regenerativa Funcional (GERF)

O que é a GERF? É um grupo de técnicas que visam melhorar a estética, o rejuvenescimento e a função sensitiva vulvovaginal.

Vou tentar explicar um pouco esta área de um modo leve…

A nível regenerativo que será o ponto mais interessante uma técnica laser estimula os tecidos e a capacidade de formação de colagénio, há uma quebra de pontes de fibrose e o tecido ao fim de algumas semanas (sim, o efeito perpetua-se semanas após o estímulo) está realmente rejuvenescido (comprovado por exame histológico). Atua a nível da atrofia dos tecidos tornando-os mais tensos e elásticos resolucionando também a perda urinária leve a moderada. Estas técnicas são procuradas principalmente pela mulher no pós-parto e na pós-menopausa, quando sentem necessidade de voltar a ser como antes. Em muito casos a alteração física, e não só, é considerável…

A nível funcional há uma recuperação da capacidade sensitiva, melhorando a capacidade da função sexual da mulher. Estas técnicas são utilizadas na maioria dos casos de dor durante relação sexual, quebrando o ciclo vicioso que se instala de dor que por feedback negativo gera medo e o esquivar-se de ter relações.

A nível estético surgiram de igual modo várias técnicas para dar resposta quer a assimetrias vulvares, a alterações vulvovaginais após o parto vaginal, quer a uma melhor abordagem (sem cicatrizes) por exemplo de pequenos lábios hipertróficos (grandes) que afectam a mulher em atividades diárias e causam desconforto e por vezes insegurança a nível sexual.

Regra geral a “necessidade aguça o engenho”,  gerando novas soluções, e aqui comprova-se uma vez mais… A esperança média de Vida está a aumentar, a mulher moderna dá mais importância à sua vida sexual até uma idade mais avançada. A vida sexual não termina na menopausa, ou pelo menos não deve terminar. Há cada vez mais novas relações que surgem mais tarde, pelos 50-60 anos e a mulher quer ter prazer, não quer ter dor nas relações e quer sentir-se bem.

Numa sociedade em que o prazer e a sexualidade já não são tabu, esta área da ginecologia surge não como uma moda, mas como uma progresso que veio para ficar. Porque queremos e merecemos sentirmo-nos bem.

Estejam atentas que em breve vou voltar a abordar este tema…

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